quinta-feira, 1 de abril de 2010

Eternamente meu

Corro, corro, corro
Sinto o vento gélido
Beijando docemente
Minha nuca,
A qual antes
Se acalentava, pois
A raiva me invadia;
Mas veja!
Estou dentre a mais
Pura enganação de
Liberdade
Esta só não é verdadeira,
Pois a única razão para
Que de mim mesma eu seja
Livre, não está mais aqui;
Mas oh!
Irrelevantes são os motivos,
Já que tão lindos e emocionantes
São os resultados,
Que se dão enquanto meus pés
Tocam a maciez da terra,
Tão materna, de onde
Vim, e para onde vou
Oh! mas que tristes
São as lágrimas que
Insistem em cair!
Mas são tão belas,
Estão purificando
A minha já tão
Atordoada alma;
Estou aqui sem você
Mas espere amado!
O rio tão gélido
E brincalhão
Me chama
Para participar
De sua canção de
Louvor aos amantes
E juntos, apenas nós
Meu amado,
Estaremos no lado escuro
Da Lua, nos amando
Incondicionalmente
Durante todo seu período
E quando em fim,
For a hora de acordar,
Sua imagem ainda estará
Na minha mais doce
Memória
Durante meu sonho
Eterno.

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